sábado, 27 de agosto de 2016



Neste dia menina, ponha sua melhor roupa, passe seu melhor perfume, coloque seus mais bonitos brincos, .ponha a saia mais leve, aquela de seda, e passeie de mãos dadas com o ar.  Enfeite-se com rosas e ternura.    Massageie a alma   com   leves toques   de esperança. E com  alma e coração alegres, saia do quintal de si mesmo e descubra o próprio jardim. Desperte com gosto de morango e sorria lírios para quem passe debaixo de sua janela.

...  e por onde houver alma, deixarei um pedaço de mim.(Bandys) ♥

sábado, 20 de agosto de 2016


Queria escrever uma poesia, despida de memórias, vestida de vida. Do remanso das águas... do amor e da dor...das mãos cheias de nada...das casas desabitadas... Dos medos... dos segredos...da flor perdida. Queria tanto escrever uma poesia que vestisse de luz a madrugada. Das relíquias e das imagens, gravada na menina dos meus olhos e que fica a cirandar, feito coloridas levezas pelos corredores da minha alma....As sedas da vida se fazem no escuro. Nos braços a memória do teu corpo me refaz mais pronta e mais inteira. Minha poesia hoje espera vestida por tuas mãos o tempo de nos desnudarmos e nos vestirmos um do outro. (Bandys)

sábado, 13 de agosto de 2016


Acordo sem o contorno do teu rosto na minha almofada, sem o teu peito liso e claro como um dia de vento, e começo a erguer a madrugada apenas com as duas mãos que me deixaste, hesitante nos gestos, porque os meus olhos partiram nos teus.
Reinvento-me sempre que a vida pede um pouco mais de mim. Sou complexa, sou mistura, sou mulher com rosto de menina... E vice-versa. Perco-me, me procuro e me acho. E quando necessário, enlouqueço e deixo rolar...Não me doo pela metade, não sou tua meio amiga, nem teu quase amor. Ou sou tudo ou sou nada.
Pelas frestas da minha alma sinto o sopro do meu eu.(Bandys)♥

domingo, 7 de agosto de 2016


Tem dias que preciso arriscar. Tem dias que o normal não me satisfaz e minha alma pede mais... Tem dias que meu corpo me absorve de qualquer crime. Tem dias que eu não quero a tua paz. Tem dias que recolho os pedaços de nós e te vejo na cortina dos olhos, pendurados nos cílios e ao fechá-los tudo vira filme, a memória é a tela. 


que o dia traga os retalhos  da vida, pra eu bordar com fios vermelhos de seda as lembranças tatuadas no avesso da gente. (Bandys)